Implantando ideias para colher resultados
Por Ana Paula Cenci e Luciana Lacerda – sócias diretoras da ImPlantar Assessoria Institucional
Quem são as mulheres que defendem o agro em Brasília?
Qual a diferença que elas estão fazendo no governo?
Os movimentos de agromulheres têm crescido pelo país nesses últimos anos. Temos visto cada vez mais mulheres unidas para mostrar a força feminina no campo, para combater preconceitos, afinal é óbvio que somos capazes de gerenciar fazendas, empresas, cooperativas e tudo mais que envolve o agronegócio de ponta a ponta. Antes de darmos continuidade ao texto queremos deixar claro que as competências técnicas e gerências das agromulheres tudo tem a ver com capacitação, treinamento e vivências, ou seja, conhecimento adquirido e colocado em prática no seu dia-a-dia.
Voltando as mulheres do agro, poderíamos aqui elencar diversas mulheres ícones desse empoderamento feminino no setor, mas gostaríamos de citar aquelas que marcaram algumas transições importantes como a primeira mulher a assumir uma posição administrativa na Sociedade Rural Brasileira (SRB), como diretora executiva, Teresa Cristina Vendramini, ou Teka como é mais conhecida. A agrônoma Vanessa Sabioni que idealizou o portal Agromulher, responsável por despertar diversos outros portais e grupos de mulheres pelo brasil com o intuito de trocar experiências técnicas e gerenciais. Ou ainda a mais recente defensora do agro nas mídias, Camila Telles, que inovou a forma de defender o agronegócio, rebatendo com informação técnica e uma linguagem direta as notícias equivocadas que saem na mídia a respeito do agro.
Essas mulheres marcaram e marcam a mudança de percepção do poder das mulheres do agro no campo e inspiram muito a ImPlantar. Porém, precisamos também valorizar aquelas agromulheres que não estão diariamente em contato com o campo, aquelas que trabalham, assim como nós, nos bastidores do agronegócio. Mulheres que atuam nos gabinetes de autoridades, em associações e também em empresas – todas colaboradoras que estão do outro lado do campo e que batalham semanalmente em Brasília e em seus estados por projetos de lei e políticas públicas que vão beneficiar o produtor e a produtora rural brasileira.
Transitando pelo mundo político podemos ver como é crescente a participação delas, não só na bancada ruralista (como deputadas e senadoras), mas especialmente nos bastidores, como relações governamentais (papel nosso da ImPlantar), como assessoras parlamentares ou servidoras dos ministérios e órgãos estaduais. Isso porque, o mundo político é formado por diversos atores que trabalham constantemente para apresentar dados e formar argumentos que convençam os governantes a aprovar medidas que vão beneficiar determinado setor.
Fica claro que, no bastidor político do agronegócio temos diversas mulheres ocupando este espaço e sinceramente não é por acaso! Afinal, além de competentes, as mulheres são mais conciliadoras, agregadoras nos debates, com maior capacidade de ouvir diversos lados da mesma moeda, e isso faz muita diferença em um mundo político polarizado como o que vivemos nos últimos anos. Além disso, as pautas do agro são cada vez mais complexas, geram oposição da mídia, e de outros setores da sociedade, e quem muitas vezes consegue dialogar com todos estes atores são as mulheres do agro na política.
Nessa diversidade de agromulheres, não podemos (NUNCA) deixar de citar nossa competente e querida Ministra Tereza Cristina, que de forma estratégica vem fomentando o agro e buscando melhorias para a produção agropecuária. Nessa mesma linha temos a presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, senadora Soraya Thronicke, a deputada que é membro da diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária, Aline Sleutjes, e grande interlocutora da bancada com a liderança do governo. E mais outras super mulheres…
Nesse momento, você deve estar se perguntando, mas qual o motivo da ImPlantar citar todas essas mulheres que são consideradas exemplo de liderança? Queremos aproveitar o outubro rosa e mostrar que este é mais um caminho de atuação para aquelas que são apaixonadas pelo agronegócio brasileiro, que conhecem, que tem formação ou vivência na área.
SIM, o setor político precisa de lideranças femininas capazes de mostrar com suavidade as verdades do campo e defender com doçura aqueles que produzem no Brasil. As mulheres são capazes de transformar, de conciliar, de mostrar para outros setores, e para os próprios produtores, os novos rumos, as novas leis e políticas que precisamos para tornar o campo cada vez mais forte e provocar este mesmo orgulho em todos os brasileiros.
Neste mês do outubro rosa a ImPlantar fez uma campanha (modéstia a parte- LINDA) nas mídias sociais a fim de homenagear nossas colegas agromulheres que defendem politicamente o agronegócio. Já neste finalzinho do mês, fechamos nossa campanha com este artigo que é um abraço coletivo de agradecimento e encorajamento a todas as mulheres que trabalham no campo, na cidade e na política!
Vamos todos juntos batalhar pelo que desejamos de melhor para o nosso Brasil?
#implantarnooutubrorosa