Implantando ideias para colher resultados
O NOVO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Por Ana Paula Cenci e Luciana Lacerda – sócias diretoras da ImPlantar
Com mais atribuições do que a antiga gestão, será que Tereza vai conseguir atender?
“Menos é Mais”, quem já leu ou ouviu essa frase ao menos uma vez?!?! De forma bem simples é exatamente como podemos resumir o novo formato dos Ministérios (menos Pastas, mas com muito mais atribuições e competências). No caso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a situação não foi diferente! Por exemplo, a Secretaria da Aquicultura e Pesca, a Secretaria Especial de Assuntos Fundiários e o Serviço Florestal Brasileiro agora estão ligados diretamente ao comando da Ministra Tereza Cristina. Ou seja, mais serviço, mais responsabilidade e claro MAIS PODER! Com esse novo formato de ministério, nós te perguntamos: Será que Tereza (nos permita chamá-la assim) irá atender a tantas expectativas e anseios dos produtores brasileiros?
E, quantos anseios, né?!
Para sair um pouco da expectativa (do emocional) resolvemos fazer uma análise racional do super Mapa. Será mesmo que a nova Ministra atende aos preceitos prometidos pelo presidente Bolsonaro em sua campanha (ou seja, ter conhecimento técnico e não apenas ser uma indicação política)? Então vamos lá: Engenheira Agrônoma, empresária e eleita deputada federal pelo estado de Mato Grosso do Sul em seu segundo mandato, Tereza conhece os entraves técnicos e empresariais do mundo rural, os quais defendeu e batalhou para melhorar durante seu mandato com presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em 2018.
Nesses quesitos parece que Tereza ganhou nota máxima nas exigências do Presidente, pois atende todos requisitos, especialmente quando conversa com o setor agrícola, além é claro de ter embasamento técnico. E por fim, ela teve o consentimento de MUITAS (senão de todas) as entidades representativas.
Constatações: a trajetória política de Tereza e sua forma firme de articular e de escutar o setor trouxe grande esperança às entidades representantes do agronegócio brasileiro. Ao longo de 2018, como presidente da tradicional Bancada Ruralista, Tereza enfrentou diversos entraves, pois os interesses são divergentes e os temas mais polêmicos ainda. A problemática do Funrural e a Lei do Alimento Mais Seguro, são alguns exemplos dos assuntos tratados em 2018 e que trouxeram desgastes a atual ministra. Já nos holofotes da imprensa a atual dirigente do Mapa foi nomeada de Musa do Veneno. Não é tarefa fácil ser presidente de uma Bancada, mas se por um lado foi massacrada pela grande mídia, por outro intermediou os interesses do setor junto aos colegas de Congresso.
Em seu mandato como ministra, Tereza promete permanecer trabalhando com a coparticipação. Como ela mesmo costuma dizer “tenho dois ouvidos e uma boca” logo ela estará aberta a escutar o setor e batalhar por novos mercados, por mais segurança aos consumidores brasileiros e, especialmente, por desburocratizar o sistema de inspeção federal na produção de alimentos, sem abrir mão da preservação ambiental. Ou seja, para aqueles que estão estereotipando Tereza como ruralista e ruralistas não preservam – pasmem! Segundo a ministra a implementação e respeito ao Código Florestal “é para nós cláusula pétrea”.
Tereza tem uma visão ampla do processo de funcionamento do setor produtivo, experiência que fará a Ministra cobrar ainda mais responsabilidade de produtores e da agroindústria … e no final quem mais ganha somos nós consumidores, com produtos de qualidade e cada vez mais acessíveis! Assim, ao governo, cabe a regulamentação das normas, fiscalização, autuação e até mesmo fechamento dos estabelecimentos que não as cumpram. Para o setor produtivo o “entendimento do funcionamento” e a diminuição da burocracia dará maior celeridade ao processo. E por fim, combater a corrupção é o termo que mais ouvimos nos últimos dias como meta número um do novo governo. Para o agro esse lema também é essencial, pois produzir com credibilidade possibilita a abertura de novos mercados e gera ainda mais orgulho em nós cidadãos.
Já o corpo de secretários e diretores da Ministra tem seguido seu perfil. Técnico, de fácil diálogo e de confiança e agrado do setor produtivo. Há uma enorme esperança, de quem trabalha no dia-a-dia da política brasileira em prol do campo, que muitas batalhas sejam vencidas com o novo Ministério da Agricultura, garantindo mais segurança jurídica ao produtor e empresário rural e maior qualidade de alimentos na mesa do consumidor brasileiro e estrangeiro.
Para o nosso trabalho a nova composição do Mapa será mais um cenário para defendermos diariamente, nos bastidores do poder em Brasília, os interesses dos mais diversos segmentos da produção agropecuária. Uma atuação democrática, de direito e dever de todos os cidadãos: cobrar e acompanhar os políticos informando a eles diariamente o nosso ponto de vista, com dados técnicos e embasamento científico para que os nossos representantes e servidores possam escolher o que é melhor para o Brasil.
E para nós o que isso tudo representa? Esperança! Esperança de melhorias no campo, esperança de um Brasil melhor para todos! A ImPlantar Institucional tem imenso orgulho de fazer parte deste trabalho, e você?
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